Crítica: Furiosa – Uma Saga Mad Max
“Que as estrelas te acompanhem.”
Prelúdio do excelente Mad Max: Estrada da Fúria, Furiosa: Uma Saga Mad Max conta a origem da personagem vivida por Charlize Theron no longa de 2015.
O filme, mais uma vez dirigido por George Miller, segue a jovem Furiosa (Alyla Browne) após ser sequestrada do Green Place das Muitas Mães por motoqueiros liderados por Dementus (Chris Hemsworth). Vagando pelo deserto a lá Duna, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe (Lachy Hulme). Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, a personagem-título terá que sobreviver a muitos desafios.

Por mais impertinente que seja, é impossível não comparar Furiosa a Estrada da Fúria, que é incontestavelmente uma produção Mad Max, mas que não supera seu antecessor.
A produção é desnecessariamente 28 minutos mais longa que o primeiro filme, com 2h28 min de duração, podendo ter igualado as mesmas 2h que o anterior. Além de alguns efeitos especiais medianos e incômodos. O roteiro, que Miller divide com Nick Lathouris, também deixa a desejar em determinados acontecimentos.
Porém, George Miller segue sendo George Miller e Furiosa ainda conta com ótimas atuações, especialmente de Chris Hemsworth. A semelhança entre Browne e Anya Taylor-Joy, que surge como a protagonista no terceiro ato, de cinco, é impressionante.

Furiosa não deixa de referenciar a Estrada da Fúria em diversos momentos (que saudade eu estava do guitarrista), além de contar com uma inesperada participação especial.
Título original: Furiosa: A Mad Max Saga
Diretor: George Miller
Ano: 2024
Duração: 2h 28min
Distribuidor: Warner Bros. Pictures Brasil
Elenco: Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Tom Burke, Lachy Hulme

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